quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brasileiros preferem redes sociais liberadas no trabalho a salário alto

De acordo com um relatório conduzido pela Cisco Connected World Technology, um total de 33% da população mundial prefere a liberdade das mídias sociais, flexibilidade de dispositivos móveis e mobilidade dentro do ambiente de trabalho a ter um salário maior ou aceitar uma nova proposta de emprego.

Foram entrevistados 2,8 mil estudantes universitários e jovens profissionais de 14 países. Isso inclui também o Brasil que, segundo o estudo, possui 44% de trabalhadores que optam por internet liberada para acessar redes sociais como Twitter e Facebook do que receberem mais pelos seus respectivos serviços.

Mais da metade dos universitários de todo o mundo (56%) afirma que, caso encontrasse uma empresa que proibisse o acesso a mídias sociais, prefeririam não aceitar a proposta da vaga, ou, se aceitassem, tentariam encontrar uma forma de contornar a política corporativa da companhia. No Brasil, esse percentual chegou a 74%.

Ainda de acordo com a pesquisa, 90% dos jovens brasileiros planejam perguntar sobre o uso de redes sociais durante as entrevistas de emprego, sendo que esse será um fator fundamental para 53% dos candidatos em sua decisão de aceitar ou não o trabalho. Já a média mundial para o mesmo tópico é de 64% e 24%, respectivamente.

Na opinião da Cisco, os números apontam a importância da relação entre a internet, cultura de mão de obra e as vantagens competitivas das empresas, indicando que os métodos tradicionais de atrair e reter jovens profissionais podem ser menos importantes, uma vez que a geração "milênio" abrange a maior parte da força de trabalho.