"Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas"
Depois de contabilizar mais de US$ 2,7 bilhões (R$ 4,37 bi) com os três primeiros "Piratas do Caribe", a Disney voltou a apostar no carisma do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) para fazer de "Navegando em Águas Misteriosas" um sucesso.
O filme, que entrou para a restrita lista dos que bateram a marca do US$ 1 bilhão em bilheteria, conta como o pirata se envolveu com o temido Barba Negra (Ian McShane) na busca pela mítica Fonte da Juventude. O roteiro retoma erros e acertos da franquia, tendo como trunfo a relação de Sparrow com seu nêmeses, o capitão Barbossa (Geoffrey Rush).
"Rio"
Dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, a animação "Rio" conta a curiosa história da arara-azul Blu (voz de Jesse Eisenberg), que é levada dos Estados Unidos ao Brasil para cruzar com a fêmea Jade (Anne Hathaway) – os dois são os últimos sobreviventes da espécie.
Sequestrados por um traficante, a dupla escapa e encontra na fauna do Rio de Janeiro figuras que correspondem aos seus mais célebres produtos de exportação: Zé Carioca, o malandro da Disney, e Zé Pequeno, o vilão de "Cidade de Deus". No fim, o filme consegue equilibrar o olhar estrangeiro com o local e aponta para uma imagem cordial do brasileiro.
"Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2"
O desfecho cinematográfico da saga "Harry Potter" agradou aos fãs da série, que acompanhou durante uma década o desenvolvimento das oito adaptações das obras de J.K. Rowling.
Em seu capítulo final, o filme esclareceu mistérios, concretizou amores platônicos, matou personagens de forma trágica e entregou aos expectadores a tão aguardada batalha final entre o jovem bruxo e seu inimigo, Voldemort. Com efeitos especiais competentes, a produção causou comoção nas plateias.
"O Discurso do Rei"
Baseado em fatos reais, "O Discurso do Rei" conta a história de superação do rei gago George 6º (Colin Firth). Após consultar uma série de especialistas, encontra num terapeuta pouco ortodoxo (Geoffrey Rush) a solução para o seu problema.
O longa que conquistou o Oscar de melhor filme possui alta carga dramática, trilha-sonora açucarada e se apoia em closes para aumentar os momentos de tensão. Além da crítica, o filme ganhou respaldo do público ao aproximar a família real das multidões.
"De Pernas pro Ar"
No ano em que as comédias brasileiras dominaram as salas do País, "De Pernas pro Ar" mostrou como é possível agradar ao grande público fazendo graça com sexo. A trama acompanha a workaholic Alice (Ingrid Guimarães), que após perder o marido e o emprego descobre no mundo dos sex shops uma maneira de encarar a vida de forma diferente.
Apesar do tom moralista, a comédia se ampara no talento da habilidosa Ingrid Guimarães, que brilha nas cenas em que tem maior tempo e liberdade em frente às câmeras. O sucesso foi tanto que "De Pernas pro Ar 2" já está previsto para 2012.
"Os Muppets"
Após anos distantes dos cinemas, o sapo Kermit (ex-Caco) e seus amigos voltaram em grande estilo com "Os Muppets", primeiro longa-metragem dos personagens criados por Jim Henson produzido pela Disney.
Na história, um grande fã dos bonecos (Jason Segel) tenta salvar o teatro onde o grupo estreou de um barão do petróleo que pretende destruí-lo. Para isso, ele reúne o bando para um programa especial. Com clima retrô e piadas ingênuas, os Muppets divertem adultos e crianças com igualdade.
O curioso fica pela troca de nome do personagem Caco, que agora pede para ser chamado de Kermit, seu nome original.
"Velozes & Furiosos 5 - Operação Rio"
Se dependesse de sucesso de bilheteria, o otimismo de Diesel estaria muito bem baseado. Só nos Estados Unidos foram arrecadados US$ 83 milhões no primeiro fim-de-semana, recorde de 2011 e o filme que mais arrecadou entre os lançamentos da franquia “Velozes e Furiosos”.
Depois de dez dias em cartaz lá fora a arrecadação já chega a US$ 184,8 milhões em todo o mundo. Aqui no Brasil o filme conquistou a terceira maior abertura do ano com R$ 7,8 milhões.
"Thor"
O filme estrelado por Chris Hemsworth e Natalie Portman estreou no Brasil uma semana antes, quando também liderou a bilheteria.
Thor não é o melhor nem o pior filme de super-herói já realizado, mas funcionou. O grande medo dos fãs era saber se os produtores conseguiriam transpor para as telas de cinema, sem cair no ridículo, a fascinante história do deus nórdico de cabelos loiros esvoaçantes e seu poderoso martelo, que tanto sucesso faz desde 1962, ano em que surgiu, nos quadrinhos, pelas mãos de seus criadores Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby.
"Bruna Surfistinha"
Baseado em "O Doce Veneno do Escorpião", livro em que a ex-garota de programa Raquel Pacheco conta suas memórias, "Bruna Surfistinha" marcou 2011 com a clássica história de rebeldia, ascensão, queda e redenção - tudo temperado por muito sexo.
No papel da protagonista, a atriz Deborah Secco aparece com pouquíssima ou nenhuma roupa em diversas cenas. Mesmo com um tema polêmico, a direção conduziu a trama com a maior leveza possível, o que garantiu a quebra da marca dos 2 milhões de expectadores.
Amanhecer - Parte 1
Neste fim de semana (03 e 04) o filme "Amanhecer - Parte 1" continuou na liderança das bilheterias nacionais, conseguindo mais R$ 5,8 milhões e ultrapassando a marca de cinco milhões de ingressos vendidos no total.
Com cenas rodadas no Brasil durante dez dias, no Rio de Janeiro e em Paraty, "A Saga Crepúsculo: "Amanhecer - Parte 1" mostra o resultado da escolha de Bella Swan (Kristen Stewart) entre Edward Cullen (Robert Pattinson) e Jacob Black (Taylor Lautner).
Os principais momentos do filme, o casamento e a lua-de-mel no Brasil, com quase 20 minutos de imagens rodadas no país, mostram a consumação do amor da jovem protagonista e as consequências da miscigenação entre uma humana e um vampiro. Sem falar nos efeitos colaterais que abalam a trégua entre vampiros e a matilha de lobisomens.